quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

ABERTAS INSCRIÇÕES PARA A PÓS DA FACULDADE SOGIPA DE EDUCAÇÃO FÍSICA - 2011 - POA E PELOTAS




Festa de final de ano do Projeto Futuro Seguro

http://www.portaldojudo.com/?p=17031




O professor Marcelo Xavier realizou neste sábado, 11/12, na sede campestre das Telecomunicações, a crimônia de “troca de faixas” dos alunos do  Projeto Futuro Seguro
Coordenador Sensei Marcelo Xavier, que tem apoio do Grupo Rudder.
O evento contou com a presença de familiares, dos antigos e novos atletas, incentivadores do judô e patrocinadores.
O coordenador sensei Marcelo Xavier destaca o bom ano de 2010 e projeta um ano de 2011 forte e competitivo para o Projeto Futuro Seguro



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Lei de Incentivo reduz projetos e eficiência de captação

DIREITO E POLÍTICA


Lei de Incentivo reduz projetos e eficiência de captação

REDAÇÃO

Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP

Em 14/12/10 as 11:04

Gradativamente, a Lei de Incentivo ao Esporte tem se transformado em um mecanismo restrito. Dados do site oficial da legislação no portal do Ministério do Esporte ratificam que houve queda no número de projetos e no valor aprovado para captação em 2010. Ainda assim, a eficiência foi a menor desde que o modelo de repasse foi instituído.



Em 2010, apenas 99 projetos conseguiram captar recursos da Lei de Incentivo ao Esporte. Foram liberados R$ 132.629.801 para financiar 324 ideias, mas somente R$ 5.951.596,90 (ou 4,48%) chegaram efetivamente a alguma iniciativa desse segmento.


O índice é o menor da Lei de Incentivo na história, e confirma uma queda do mecanismo nos últimos anos. Em 2007, primeiro ano, 155 dos projetos aprovados conseguiram captar 53,53% do dinheiro liberado.



A captação de 2007, aliás, é o recorde da Lei de Incentivo até agora. Naquele ano, R$ 102.348.320,32 saíram de empresas para projetos esportivos. Assim como a eficiência, o valor investido nesse mecanismo decaiu progressivamente desde então.


Em 2008, o total aprovado para captação subiu para R$ 289.249.178,00. O número de projetos também ascendeu a 193. O valor captado, contudo, caiu para R$ 96.762.727,99 (33,45% do possível).



A temporada seguinte marcou o recorde de projetos aprovados e de verba liberada para captação. Com 400 planos liberados, o Ministério autorizou busca de R$ 567.647.972,00. Como só R$ 63.583.116,92 foram realmente deduzidos, a eficiência despencou para 11,20%.



A Lei de Incentivo ao Esporte prevê que pessoas físicas e jurídicas podem destinar parte de seus impostos de renda a projetos esportivos. O problema é que existe um limite de 1% dos tributos pagos para empresas e 6% das divisas para contribuintes.



A captação, portanto, é uma das etapas com menor eficiência no mecanismo. Outro problema é a quantidade de projetos que não se adaptam às exigências: desde 2007, apenas 17,9% dos textos foram aprovados.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

SUSTENTABILIDADE E COMUNICAÇÃO

http://jornaldedebates.uol.com.br/debate/lula-visita-bush-jogo-dos-americanos-interessa/artigo/george-bush-em-visita-ao-brasil


Nós profissionais de comunicação desenvolvemos, como característica muito comum, uma alta velocidade para absorver conceitos. Qualquer que seja a bola da vez, em dois minutos a incorporamos ao vocabulário, enquanto assimilamos um rápido esboço de seu significado. O estágio mais avançado desse fenômeno se revela quando começamos a opinar sobre livros que não lemos, filmes que não assistimos, pessoas que não conhecemos. Livros, por exemplo: você leu A Insustentável Leveza do Ser, do Milan Kundera? Não? OK, não é grave. E o relatório recém-divulgado sobre A Insustentável Pobreza de um Planeta Beirando o Não-Ser, você leu? Se não ainda, aí é grave.
No momento histórico que estamos vivendo, absorver sustentabilidade apenas como um conceito é algo totalmente insustentável. Por isso, gostaria de pedir que, enquanto seus olhos estiverem passeando por estas palavras, não pense: sinta.
Sustentabilidade, clamor que veio para ficar, não é um conceito: é um sentimento e seus efeitos. Quando começamos a sentir que a vida (não apenas a sua, mas a de tudo e todos) vale a pena e que a hora de cuidar é agora, começa a brotar em nós (isso mesmo, b-r-o-t-a-r) a verdadeira sustentabilidade.
Mário Quintana expressa num de seus poemas que, comparadas aos sentimentos, as palavras são como borboletas mortas espetadas no papel. Sugiro, portanto, que você não se detenha aqui nessa palavra e que, ao invés disso, permita que ela penetre por seus poros e narinas, mobilizando suas mais férteis energias.
Comunicar um mundo sustentável, mesmo que seja o mundo intramuros de uma empresa, requer que você, a empresa em questão e sua marca aprendam a expandir, simultaneamente, pulmões, visão e consciência.
Funciona mais ou menos assim: conhecendo o cenário, podemos senti-lo. O sentimento desperta em nós o desejo de cuidar. À medida que cuidamos, ficamos mais conscientes. E aí vem a primeira constatação: a de que não estamos preparados para viver de forma sustentável e menos ainda para comunicar sustentabilidade.
Não vou passar nenhuma lista do que fazer (para isso, acesse www.mercadoetico.com.br), mas posso compartilhar duas experiências fundamentais. A primeira é que a construção de um mundo sustentável - começando pelo nosso próprio mundo pessoal - passa pela desconstrução de nossas crenças e hábitos, sobre os quais jamais refletimos, porque acreditávamos, pobres crianças tolas, que só o dinheiro não caía do céu, quando na verdade tudo sai da Terra, até mesmo a qualidade do ar que respiramos.
Outra coisa que venho aprendendo é que viver de forma sustentável implica em redescobrir a simplicidade, a humildade, a moderação, o querer-bem (a nós mesmos e a tudo que habita conosco este pequeno globo ora ardendo em febre; acabamos de registrar o janeiro mais quente de toda a História).
Pessoas, marcas, empresas, nações passarão primeiro pela redescoberta do Outro para em seguida perceber que até mesmo esse outro é ilusório, pois que tudo e todos se mesclam numa só pulsação.
Neste momento isso parece improvável e longínquo, mas com a mesma velocidade com que absorvemos conceitos, acredite, vamos nos reinventar, recriar as empresas, as marcas, o planeta e a comunicação - que passa a ter um papel cada vez mais crucial e urgente, dada a velocidade geométrica com que irrompem por todos os lados as feridas planetárias que nós mesmos, ao longo do tempo, fomos abrindo, e que agora precisamos fechar.
A grande maravilha do ser humano é que só ele é capaz de juntar, num átimo, três forças com infinita capacidade transformadora: a consciência, o afeto e a imaginação.
Premidos pelo instinto de sobrevivência, libertos do besteirol medíocre e anestesiante que assola a mídia e a humanidade (sim, nessa ordem), conscientes, despertos e ávidos não de coisas, mas de vida, abriremos as comportas de nosso imaginário. Dissolveremos o egoísmo e descortinaremos todo o afeto - berço da ética - virando de ponta-cabeça o modelo de comportamento vigente.
Por falar em ponta-cabeça, compreenda que a comunicação da sustentabilidade não começa com técnicas de comunicação, mas com práticas de sustentabilidade.
É bom a gente treinar rapidinho.

Pessoal quem quizer mais material neste tema ler:  

http://www.cebds.org.br/cebds/MANUAL_DE_SUSTENTABILIDADE.pdf

4º Congresso Aberje discute megaeventos como oportunidade de comunicação

http://facharp.wordpress.com/2010/10/31/4º-congresso-aberje-discute-megaeventos-como-oportunidade-de-comunicacao/

Publicado em  por facharp

As opções e oportunidades de investimento em comunicação corporativa ligados a eventos esportivos foram debatidas pelos profissionais Carina Almeida (Sócia-diretora da Textual),     Flávio Castro (Diretor da FSB Comunicações),  Gaetano Lops (Diretor-geral da Rio 360 Comunicação) e Marcos Malafaia (Presidente do Instituto Superar e responsável pelo
Comitê Paraolímpico Brasileiro) no 4º Congresso Aberje Rio, realizado no Planetário da Gávea, nesta sexta, dia 29 de outubro. Todos os palestrantes, embora pontuando aspectos diferentes, concordam que há uma carência de profissionais de comunicação para atuar em megaeventos.
Para Carina Almeida, cada vez mais ações de relações públicas são fundamentais para ativação do relacionamento via política de patrocínio de grandes eventos. Ela sinalizou que as oportunidades desse mercado devem ser, nos próximos anos, em dois temas bem específicos: sustentabilidade (por exemplo, como realizar uma Copa Verde) e acessibilidade.
Já Malafaia, do Instituto Superar, destacou que as Olimpíadas de Atenas foram um marco para a mudança de percepção que as Paraolimpíadas têm hoje no Brasil. Segundo ele, foi através da comunicação (houve um pool de empresas de comunicação no Brasil para a cobertura das Paraolimpíadas) que o evento se tornou um produto de alto retorno para eventuais patrocinadores no Brasil – afinal, em 2004, o Brasil foi o país com maior índice de audiência da cobertura paraolímpica, interesse esse que cresceu nas Olimpíadas da China. Ele destaca, no entanto, que os investimentos nos atletas paraolimpícos ainda é muito menor que o olímpico – menos do que 3% – apesar do Brasil já ser uma potência na paraolimpíada. Malafaia sinalizou que com o desempenho de alto rendimento dos nossos atletas e a visibilidade ainda maior que o esporte Paraolímpico terá com a Olimpíada sendo realizada no Rio de Janeiro, há oportunidades para profissionais de comunicação nessa área. No momento, no entantao, há carência de profissionais que conheçam esse universo.
Gaetano Lopes destacou as oportunidades, no Brasil, do crescimento (exponencial) do patrocínio corporativo esportivo, pela visibilidade dos dois principais megaeventos mundiais que serão realizados nos próximos seis anos:  Copa do Mundo e Olimpíada. Paradoxalmente, ele acredita que não temos, no momento, empresas de comunicação suficientes para “surfar” nessa onda de oportunidades que os megaeventos vão trazer para o Rio de Janeiro e para o Brasil e nem profissionais de comunicação com esse perfil.  Finalizando essa mesa redonda, Flávio Castro apontou que a realização dos grandes eventos no Brasil são consequência do novo posicionamento do Brasil no cenário mundial, com estabilidade econômica e amadurecimento político.
Resumo: o profissional de comunicação deve estar preparado para esse novo campo de trabalho que se abre com a realização desses dois megaeventos no país. Mas, há proporcionalmente, uma imensa dificuldade em encontrar profissionais preparados para atuar nesse nicho de mercado.

Comunicação e esporte sem perder a esportiva

MARQUES, José Carlos (org.). Comunicação e esporte: diálogos
possíveis. São Paulo: Artcolor, 2007. 184 p.


https://www.metodista.br/revistas/revistas-ims/index.php/CSO/article/view/769/780



Organizado por José Carlos Marques, o livro é constituído de catorze artigos distribuídos em quatro partes, cada uma delas sob a responsabilidade de pesquisadores vinculados à seção de “Comunicação e esporte”, do Núcleo de Pesquisa de Comunicação Científica da Intercom, com o objetivo de traduzir resultados de suas pesquisas e experiências profissionais fundamentadas em abordagens pertinentes à temática. A proposta é permitir ao leitor compreender como o esporte é retratado e reconstruído pelos meios de comunicação, propiciando a percepção e as características de um diálogo possível entre o jornalismo, a publicidade, a antropologia, a sociologia, a lingüística, a educação física e outras disciplinas que têm emprestado seus conceitos e fundamentos teóricos para que sejam assimiladas com rigor as imbricações que o esporte mantém com a sociedade do século XXI. Na primeira parte, “Ethos da bola e do corpo: alguns olhares antro-pológicos sobre o futebol”, reúnem-se, em quatro artigos, conceitos das Ciências Sociais para oferecer análises distintas sobre diversos aspectos envolvidos na prática do futebol no Brasil. Nessa etapa, argumentos demonstrativos foram aduzidos para verificar as conseqüências do momento em que a televisão
passou a fazer parte do mundo do futebol. A partir da transmissão dos jogos, o comportamento dos jogadores e demais atores envolvidos sofreu uma substancia modificação e até mesmo uma construção simbólica futebolística pelos jornais impressos, além de as identidades culturais nacionais estarem sendo afetadas ou deslocadas pelo processo de globalização. Estimula-se também uma reflexão crítica sobre a discussão na mídia, com maior freqüência, de temas relativos ao corpo e à preparação dos jogadores, para lá da apresentação pura e simples dos jogos, das jogadas e das táticas do futebol. Destaca-se nos textos que a percepção de jogo foi deslocada para segundo plano, enquanto se valoriza o corpo como centro das atenções. Na segunda parte, “Esporte também é negócio: os ganhos e perdas do mercado”, a ênfase é posta na produção e comercialização dos produtos inseridos no mercado pelos clubes de futebol, analisando-se os seus fundamentos e as transformações  dos clubes em empresas, o que revela a ampliação dos processos
de disciplinarização e normatização do futebol como esporte e como negócio. Propõe-se, no decorrer dos textos, uma breve análise da cobertura econômica, na mídia impressa, dos Jogos Pan-Americanos realizados em 2007 no Rio de Janeiro. O último artigo que compõe essa parte reproduz fragmentos da entrevista de Carlos Nuzman, na qual o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro afirma que a maior carência do esporte no Brasil é a falta de conhecimento mais abrangente. Ele não identifica na formação em educação física o fator-chave para a capacitação dos dirigentes esportivos. “Aquele que postula um cargo de dirigente esportivo necessita completar seus conhecimentos profissionais com os de administração, economia, administração esportiva, gestão de empreendimentos, de investimentos no esporte, realização de projetos e eventos esportivos e gerenciamento de marcas através do esporte”. “Iconograma da riqueza: quando uma imagem vale mais que mil palavras”, tema da terceira parte da obra, apresenta pontos de vistas relativos ao debate e às leituras que valorizam o aspecto funcional e espetacular das práticas esportivas. Houve um destaque na abordagem das diferentes percepções de representação visual da cobertura fotojornalística esportiva pela mídia, especificamente a impressa, em que a necessidade de persuadir é intrínseca ao discurso. Os autores salientam, simultaneamente, os fatores que tornam necessário explorar o glamour imagético concedido aos jogadores e aos torneios profissionais, seja para compor o quadro de alegria pela vitória ou até mesmo de tristeza por uma derrota. A quarta e última parte do livro, “Teias de tecido: os meios
de comunicação de massa e as formas de reconstruir o esporte”, discute alternativas e sugestões em relação ao trabalho da imprensa e à receptividade do público diante de questões polêmicas, como os cuidados a serem levados em conta nos relatos de casos de dopping, já que a interpretação do público se baseia no que escreve o jornalista, que deve equilibrar todos os lados da notícia, sem prejuízo para nenhuma das partes. A idéia que se pretende difundir é que se continue na luta contra o dopping, desde que a carreira ou a vida de um atleta seja preservada, seja ele culpado ou não. Caso contrário, muitos atletas inocentes poderão ser taxados publicamente como drogados, prejudicando-se suas carreiras e suas imagens pelo resto da vida. Debate-se também, a interatividade esportiva específica da internet, sua potencialidade como recurso de expressão comunicativa e o panorama geral de como as tecnologias digitais multimidiáticas estão sendo utilizadas como ferramentas para promover o desenvolvimento e as implicações inerentes às novas formas de circulação de informações esportivas. Apesar das vantagens trazidas pelos meios tecnológicos, principalmente a internet, auxiliadora do processo de mediação das informações veiculadas na rede sobre o esporte, os autores não deixaram de avaliar as dificuldades e os desafios encontrados pelos produtores de notícias na rede, uma vez que se busca a fidelidade do usuário, que, “bombardeado diariamente por uma
quantidade de informações, (...) não se sente fiel a qualquer veículo digital, nem mesmo ao portal do provedor de acesso que ele assina”. Os estudos sinalizam a importância de se conhecerem e dominarem as linguagens de cada um desses recursos tecnológico, a fim de que eles possam intervir como produtores de
mensagens utilizando esses recursos, de forma a favorecer a aprendizagem por meio de sua atuação. O artigo que encerra a obra refere-se ao recurso ativo dos meios de comunicação na construção e representação da realidade imagética da mulher no esporte, enfatizando as práticas sociais conquistas por elas. O livro propicia uma leitura que não se limita apenas aos conhecedores prévios da temática, preocupando-se com que as questões explanadas pelos autores sejam entendidas por todos. Em função disso, termos que pudessem gerar dúvidas entre os leitores são descritos e complementados por exemplificação que permite a compreensão e análise das abordagens propostas. Os textos são objetivos e simples, destinando-se não apenas a pesquisadores e estudantes da área, mas representando também uma
grande contribuição para os que desenvolvem trabalhos no âmbito esportivo sejam eles amadores ou profissionais, propiciando um amplo amadurecimento e o enriquecimento do diálogo possível entre a comunicação e o esporte, na perspectiva de inserção do leitor da sociedade atual no contexto em que as diversas mídias eletrônicas estão presentes. Neste sentido, essa obra terá um papel de destaque, ao abordar de forma sistematizada investigações, análises e conclusões sobre essa temática.

Thailissa Letícia Andara Ramos
Mestranda em Comunicação Social na Universidade
Metodista de São Paulo, é professora do
Curso de Serviço Social da Emescam -
Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória (ES).

A COMUNICAÇÃO VIA ESPORTE: Uma reflexão crítica sobre mídia e poder

http://www.pluricom.com.br/forum/a-comunicacao-via-esporte-br-uma-reflexao-critica


04/01/2006
Na realidade empresarial, institucional e social brasileira identificam-se diferentes públicos envolvidos entre as possibilidades do Negócio do Esporte, assim como em todo o globo. Os investimentos verificados apontam o Esporte como o produto com maior potencial de crescimento nos próximos anos. O interesse de agentes econômicos nos desportos congrega, inevitavelmente, as formas de comunicação de massa; portanto, a utilização da Mídia nesse processo é fundamental.
É importante a observação da relação das partes que compõem esse mercado, - a mídia, os atletas e equipes, as próprias empresas e instituições, as confederações esportivas e a sociedade de consumo - cada qual com seus interesses, além da reflexão crítica sobre o papel dos meios de comunicação: a manipulação ou ampliação da consciência da opinião pública, a investigação sobre os mecanismos ideológicos e a produção das idéias dominantes. Para tanto, ressalta-se os pensamentos de alguns autores das correntes teóricas do estruturalismo, da escola de Frankfurt e do pós-estruturalismo.

Essa reflexão, teórica e crítica a respeito dos processos comunicacionais de massa, fornece subsídios indispensáveis à investigação das relações entre comunicação e mercado, sob a ótica do chamado Marketing Esportivo.
O Estruturalismo de Roland Barthes visitando o Mito
Barthes retrata os mecanismos da mitificação, que reduz o signo à forma, deformando o sentido original, empobrecendo o contexto histórico, pela repetição e eternização. Cria-se, portanto, um outro sentido para o público, transformando a história em natureza, pois a forma produz o conceito, permitindo a "significação", que é o próprio mito.
Podem-se ilustrar esses mecanismos: a mídia necessita - para seus objetivos comerciais, editoriais e de programação - da audiência de campeonatos fortes como espetáculo e de atletas carismáticos como seus personagens reais, os mitos, para alimentarem a avidez de consumo do esporte pela população, em qualquer classe social e em qualquer tempo.
É quando assistimos ao atleta ídolo de outrora na mídia, que o conceito de significação manifesta-se em toda a sua apropriação. A imagem de Mané Garrincha, por exemplo, vem até nós para nos obrigar a reconhecer o corpo de intenções que o motivou e o colocou ali como sinal de uma história individual de gênio do futebol, como uma confidência e uma cumplicidade: é um verdadeiro apelo que a mídia nos dirige.
Esse apelo, para se tornar mais imperativo, consentiu todos os empobrecimentos, tudo o que justificava o homem Mané Garrincha: sua vida quase miserável, seu problema de alcoolismo, sua pouca instrução etc., tudo isso desapareceu; permaneceu apenas um sinal breve, indiscutível: suas jogadas magistrais, seus dribles desconcertantes. O apelo é tão franco, que a sensação é a deste mito ter sido criado no instante em que assistimos a um documentário, somente para nós, como um objeto mágico surgindo no nosso presente, sem nenhum vestígio da história que o produziu, assim como Barthes considera. 
Esta fala interpelativa é simultaneamente uma fala petrificada: no momento que me atinge, suspende-se, gira sobre si própria, e recupera uma generalidade: fica transida, pura, inocente. A apropriação do conceito é assim, de repente, afastada pela literalidade do sentido físico do termo: a imperialidade francesa, condena os negros que faz a saudação militar a não ser nada mais do que um significante instrumental, o negro  interpela-me em nome da  imperialidade francesa; mas, ao mesmo tempo, a saudação militar do negro torna-se espessa, vitrificada, petrificada num considerando eterno destinado a fundar a imperialidade francesa. (BARTHES, p.146).
Essa consideração lembra os imigrantes das colônias francesas e os descendentes destes que jogaram na seleção de futebol da França na Copa de 98, condenando-os a ser aquele significante instrumental. A imagem desses "colonizados" perfilados lado a lado aos jogadores genuinamente franceses na Copa em que foram campeões, torna-se o eterno vitrificado e petrificado, destinado a consolidar a igualdade francesa.
É o esporte na mídia como veículo do poder. Os "colonizados" sofrem discriminação racial pelos considerados franceses genuínos. O mito da seleção francesa "miscigenada" ameniza esse conflito aos olhos do mundo.
À superfície da linguagem, algo se mobiliza; o uso da significação está escondido sob o fato, dando-lhe um ar notificador; mas, simultaneamente, o fato paralisa a intenção, impõem-lhe como que uma desconfortável imobilidade: para a inocentar, gela-a. É que o mito é uma fala roubada e restituída. Simplesmente, a fala que se restitui não é exatamente a mesma que foi roubada: trazida de volta, não foi colocada no seu lugar exato. É esse breve roubo, esse momento furtivo de falsificação, que constitui o aspecto transido da fala mítica. (BARTHES, p. 146)
E os mitos ídolos do esporte - cuja imagem de heróis vencedores é amplamente explorada pelos investidores, agentes do capitalismo - nos remete à perspectiva de Barthes sobre O Mito, na Direita, em que é essencial: bem alimentado, de Leites Nestlé e Parmalat, lustroso, com Bom-Bril, expansivo, como a Coca-Cola ou o McDonalds, falador, como as redes de TV e rádio, e inventa-se continuamente pela classe dominante. Apodera-se de tudo: justiças, morais, estéticas, diplomacias, artes domésticas, literatura e espetáculos, inclusive os esportivos.
A sua expansão tem a exata medida da omissão do nome burguês. A burguesia pretende conservar o ser sem o parecer: é, portanto, a própria negatividade, que solicita infinitamente o mito. O oprimido não é coisa nenhuma, possui apenas uma fala, a de sua emancipação, o opressor é tudo, a sua fala é rica, multiforme, maleável, dispõe de todos os graus possíveis de dignidade: tem a posse exclusiva da metalinguagem. O oprimido faz o mundo, possui apenas uma linguagem ativa, transitiva (política). O opressor conserva o mundo, a sua fala é plenária, intransitiva, gestual, teatral: é o Mito; a linguagem do oprimido tem como objetivo a transformação, a linguagem do opressor, a eternização. (BARTHES, p.169)
Os investimentos internacionais - cada vez maiores nas atividades econômicas relacionadas ao esporte no Brasil – absorvem o mercado esportivo como negócio muito lucrativo. Afinal, levando-se em conta que, uma das verdadeiras forças do Brasil é o esporte, e que a televisão brasileira é amplamente engajada no sistema capitalista, a burguesia produz, com facilidade, mitos em grande quantidade no meio esportivo.
Como visto, a mídia tem necessidade de produção de novas "mercadorias". O capitalismo cria mitos profanos, cotidianamente: pessoas que têm uma aparência comum, de origem em camadas populares. O esporte é uma possibilidade de ascensão social a esses que sonham em ser candidatos a mito, e ser veículo para algum tipo de consumo. Esse consumo é proporcionado pelo entretenimento, pela informação e muitas vezes pela paixão. A partir daí, os reflexos nos consumidores serão persuasivos perante um produto, um serviço, uma marca, uma organização.
Barthes nos faz examinar o papel das classes dominantes, permitindo desenvolver o tema sobre a mídia e o esporte nacional (Seleção Brasileira de Futebol na Copa de 70 e o jargão oficial "Pra Frente Brasil", por exemplo), e os investidores capitalistas, compostos por empresas e instituições, que já experimentaram e aprovaram, na comunicação da sua imagem, a utilização de mitos esportivos (Pelé, Ayrton Senna, Seleção Brasileira de Vôlei da Olimpíada 92 etc.),  que proporcionaram pelos meios de comunicação: alta credibilidade e consistente reconhecimento da opinião pública, empatia entre a população e uma marca, grande poder de penetração em mercados potenciais, difusão de informação no dia-a-dia das pessoas, ser sempre notícia.
Outro aspecto: já que o mito possui um caráter imperativo, poderia - por meio do esporte e da mídia - conscientizar a juventude e a opinião pública em geral sobre sociabilidade e cidadania, cultura e estilo de vida saudável - longe da marginalidade e das drogas - e até mesmo uma sensibilização profissional.
A cadeia interminável presa nas idéias de Louis Althusser
O também estruturalista Althusser presume que toda formação social surge de um modo de produção dominante e, para existir, toda formação social, ao mesmo tempo em que produz, e para poder produzir, tem que reproduzir as condições de produção. Então podemos dizer que, o processo de produção põe em movimento as forças produtivas existentes em e sob a vigência das relações de produção definidas.
Dissemos, (e esta tese apenas repetia célebres proposições do materialismo histórico) que Marx concebe a estrutura de toda a sociedade como constituída por "níveis" ou "instâncias" articuladas por uma determinação específica: a infra-estrutura ou base econômica ("unidade" de forças produtivas e relações de produção) e a superestrutura, que compreende dois "níveis" ou "instâncias": a jurídico-política (o direito e o Estado) e a ideológica (as distintas ideologias, religiosa, moral, jurídica, política, etc...) (ALTHUSSER, p. 60)
Isso possibilita uma interessante reflexão sobre as relações de um investidor que, aplicando recursos nos Negócios do Esporte, interage com seus fornecedores, seus revendedores, seus consumidores, seu público-alvo potencial, os formadores de opinião, seus funcionários, o poder público, além de atletas ou equipes, dos seus torcedores, as federações esportivas e os meios de comunicação. 
Outro ponto a ser examinado, é o fato de que, os AIEs (Aparelhos Ideológicos de Estado) compreendem várias instituições. "Enumeramos, nas formações sociais capitalistas contemporâneas um número relativamente elevado de aparelhos ideológicos de Estado: o aparelho escolar, o aparelho religioso, o aparelho familiar, o aparelho político, o aparelho sindical, o aparelho de informação, o aparelho cultural etc..." (ALTHUSSER, p. 75). Essa análise é importante, já que todos os AIEs contribuem para um mesmo resultado: a reprodução das relações de produção, isto é, das relações capitalistas de exploração.
Althusser propõe uma teoria da ideologia em geral como uma representação da relação imaginária dos indivíduos com suas condições reais de existência. Ele defende a tese de que a ideologia tem uma existência material.
A ideologia reconhece, apesar de sua deformação imaginária, que as 'idéias' de um sujeito humano existem ou devem existir em seus atos, e que quando isso acontece, ela lhe atribui outras idéias correspondentes aos atos (mesmo perversos) que ele de fato pratica. Essa ideologia fala de atos; nós falaremos de atos inseridos em práticas. E essas práticas são regidas por rituais em que elas se inscrevem, dentro da existência material de um aparelho ideológico, nem que seja numa pequena parte desse aparelho: uma pequena missa numa igrejinha, um enterro, um pequeno jogo num clube esportivo, um dia de aula numa escola, uma reunião de um partido político, etc. (ALTHUSSER, p. 91)
Uma simples transmissão televisiva de um presidente homenageando uma seleção de futebol, por exemplo, ganha dimensões de sustentação da superestrutura dominante, estabelecendo a permanência das atuais relações entre o poder político e econômico e a classe trabalhadora.
O quadro negro da manipulação à luz da Escola de Frankfurt
Para o importante integrante da Escola de Frankfurt Walter Benjamin, a mídia, pela sua capacidade de reprodução, permite o acesso das camadas sociais menos privilegiadas às obras culturais. Tanto como apreciador quanto como participante.
A técnica do cinema assemelha-se àquela do esporte, no sentido de que todos os espectadores são, nos dois casos, semi-especialistas. Basta, para isso ficar convincente, haver escutado algum dia um grupo de jovens vendedores de jornais que, apoiados em sua bicicleta, comentam os resultados de uma competição de ciclismo. Não é sem razão que os editores de jornais organizam competições reservadas a seus empregados jovens. Tais corridas despertam um imenso interesse entre aqueles que delas participam, pois o vencedor tem a oportunidade de deixar a venda de jornais pela situação de corredor profissional. De modo idêntico, graças aos filmes de atualidades, qualquer pessoa tem a sua chance de aparecer na tela. Pode ser mesmo, que venha a ocasião de aparecer numa verdadeira obra de arte... Não há ninguém hoje em dia afastado da pretensão de ser filmado e, a fim de melhor entender essa pretensão, vale considerar a situação atual dos escritores. (BENJAMIN, p. 24)
Podem-se investigar as características do capitalismo e a direção em substituir os processos sociais em processos mercantilistas e estudar a industrialização da produção cultural, ambiguamente democrática e manipuladora, traçando-se um paralelo à "indústria" do esporte, cujos artistas (equipes e atletas) se submetem às produções (organização de eventos e transmissões em rádio e TV). Os confrontos esportivos podem ser uma aparição única de uma realidade, quando vistos in loco nas praças desportivas, ou reproduções próximas às massas, quando assistidos ou ouvidos na mídia eletrônica. A importância da TV para a comunicação via esporte é apontada como vital para o aumento do público consumidor e para a sobrevivência dos clubes e atletas.  A tendência é o investimento em: a) tecnologia da reprodução, privilegiando o espetáculo nas transmissões televisivas e b) arenas esportivas menores como cenário, “quase um estúdio", com conforto e requinte para os mais abastados; um caráter único da "obra de arte" e sua inserção histórica hic et nunc (autenticidade da presença do evento no próprio local onde se encontra).
Para Adorno e Horkheimer, a industrialização e o sistema cultural fragmentado de racionalidade técnica a serviço da dominação, deixam claros os pontos a se observar, principalmente a manipulação das necessidades do público e da indústria cultural dependente dos setores empresariais mais poderosos. Os investidores buscam o seu diferencial, utilizando o esporte e os meios de comunicação.
O cinema e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade de que não passam de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia destinada a legitimar o lixo que propositalmente produzem. Eles se definem a si mesmos  como indústrias e as cifras publicadas dos rendimentos de seus diretores gerais suprimem toda dúvida quanto à necessidade social dos seus produtos. (ADORNO & HORKHEIMER, p. 114)
O esporte na mídia é a própria indústria da diversão, o prolongamento do trabalho e as operações padronizadas, que geram as reações esperadas por parte do espectador: a promessa do prazer associado ao consumo (consumidor eterno). O esporte na mídia é persuasivo no desejo da ascensão social, na idéia de felicidade (sorte, talento), mantendo a ideologia do capitalismo. 

Pós-Estruturalismo e o poder da imagem via esporte
Pode-se revisitar a questão já abordada anteriormente por Benjamin, quando citada a importância da mídia para a comunicação pelo esporte, na tendência à valorização do espetáculo pela TV. A imagem televisiva da arena de competição como cenário é um simulacro. "A simulação põe em causa a diferença do 'verdadeiro' e do 'falso', do 'real' e do 'imaginário'. O simulador está ou não doente, se produz 'verdadeiros' sintomas?" (BAUDRILLARD, p. 9).  Além disso, observa-se hoje, o anseio de transformar as praças esportivas em verdadeiros centros de consumo - como um shopping -, com restaurantes, lojas, outras atividades de lazer etc., a exemplo do que já ocorre nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos.

A mídia é a impulsionadora da disseminação do esporte - e conseqüentemente do Negócio do Esporte - pela ocupação cada vez maior de tempo e espaço principalmente na TV. Pierre Bordieu enfatiza a ampliação da capacidade de compreensão do público e o poder da TV. O peso das instituições, a posição dominante dos meios de comunicação, o ajuste às estruturas mentais do público, o campo jornalístico e o controle de visibilidade pública, a imposição do sensacionalismo e a adulação das paixões elementares são todos aspectos preciosos encontrados no ambiente do esporte e da mídia, por exemplo, nos Jogos Olímpicos...
O referencial aparente é a manifestação “real”, isto é, um espetáculo propriamente esportivo, confronto de atletas vindos de todo o mundo que se realiza sob o signo de ideais universalistas e uma imagem com forte coloração nacionalista: desfile por equipes nacionais, entrega de medalhas com bandeiras e hinos nacionais. O referencial oculto é o conjunto das representações desse espetáculo fotografado e principalmente filmado, divulgado pelas televisões, seleções nacionais efetuadas no material em aparência nacionalmente indiferenciado (já que a competição é internacional) que é oferecido no estádio. Objeto duplamente oculto, já que ninguém o vê em sua totalidade e ninguém vê que ele não é visto, podendo cada telespectador ter a ilusão de ver o espetáculo olímpico em sua verdade. (BOURDIEU, p. 123)
As emissoras de TV de cada país dão tanto espaço a um atleta ou a uma prática esportiva, quanto mais eles forem capazes de satisfazer o orgulho nacionalista e, conseqüentemente os patrocinadores. A representação televisiva, embora apareça como um simples registro, transforma a competição esportiva entre atletas originários de todo universo em um confronto entre campeões de diferentes nações.
Para compreender esse processo seria preciso primeiro, analisar a construção social do espetáculo olímpico, das próprias competições, mas também de todas as manifestações de que elas são cercadas, como os desfiles de abertura e encerramento. Seria preciso, em seguida, analisar a produção da imagem televisiva desse espetáculo, que, enquanto suporte de spots publicitários, torna-se um produto comercial que obedece à lógica do mercado e, portanto, deve ser concebido de maneira a atingir e prender o mais duradouramente possível o público mais amplo possível: além de dever ser oferecida nos horários de grande audiência nos países economicamente dominantes, ela deve submeter-se à demanda de público curvando-se às  preferências dos diferentes públicos nacionais, por este ou aquele esporte e mesmo às suas expectativas nacionais ou nacionalistas, por uma seleção ponderada dos esportes e das provas capazes de proporcionar sucessos em seus países e satisfações a seu nacionalismo. (BOURDIEU, p. 124)
A importância dos diferentes esportes nas confederações esportivas internacionais dependem cada vez mais do seu sucesso televisual e dos lucros econômicos relativos. As pressões da transmissão afetam também cada vez mais a escolha dos esportes olímpicos, dos lugares e dos momentos oferecidos e a própria duração das provas e cerimônias.
A atração é o campo de produção dos Jogos Olímpicos como espetáculo televisivo, ou melhor, como ferramenta de comunicação, isto é, o conjunto das relações objetivas entre os agentes e as grandes redes de televisão, que disputam os direitos de retransmissão e os dólares dos representantes de poderosas marcas internacionais: os patrocinadores. Para atender aos interesses destes, produtores da imagem destinada à TV estão comprometidos, orientando um trabalho individual e coletivo de construção da representação dos Jogos: seleção, enquadramento e montagem das imagens.
Seria preciso enfim analisar os diferentes efeitos da intensificação da competição entre as nações que a televisão produziu através da planetarização do espetáculo olímpico, como o aparecimento de uma política esportiva dos Estados orientados para os sucessos internacionais, a exploração simbólica e econômica das vitórias e a industrialização da produção esportiva, que implica o recurso ao doping e a formas autoritárias de treinamento. (BOURDIEU, p. 126)
No esporte, o atleta é apenas o sujeito aparente de um espetáculo que é produzido de certa maneira duas vezes: uma primeira vez, por todo um conjunto de agentes, atletas, treinadores, médicos, organizadores, juízes, cronometristas, encenadores de todo o cerimonial, que concorrem para o bom transcurso da competição esportiva no estádio; uma segunda vez, por todos aqueles que produzem a reprodução em imagens desse espetáculo, muitas vezes sob a pressão da concorrência e de todo o sistema das pressões exercidas sobre eles pela rede de relações objetivas na qual estão inseridos. É na segunda, dentro desses contextos, por meio das imagens, que a história dos jogos olímpicos, em cada era, se perpetuará e será contada às futuras gerações.
Como o Negócio do Esporte é instrumento da eternização do capitalismo, é necessário passar pela "eternização do presente" de F. Jameson. A relação do passado com o presente é uma questão de imagem (presente que se projeta no futuro). O poder da imagem alicerça a valorização da idéia da liberdade de mercado, que se prende na materialidade, e da impossibilidade da individualidade. Interessante analisar o controle das imagens em um mercado incontrolável, assim como a onipresença dos meios de comunicação a que nos submetemos. (JAMESON, 1996)

Bibliografia
ADORNO, T. & HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento. Rio de Janeiro: Zahar Editor, 1985.
ALTHUSSER, L. Aparelhos Ideológicos de Estado - Nota sobre os Aparelhos Ideológicos de Estado. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
BARTHES, R. Mitologias. São Paulo: Diefel, 1980
BAUDRILLARD, J. Simulacros e Simulação. Lisboa: Relógio D’água, 1991.
BOURDIEU, P. Sobre a televisão. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1997.
BENJAMIN, W. A Obra de Arte na Época de suas Técnicas de Reprodução – Textos Escolhidos. São Paulo: Abril Cultural – Coleção Os Pensadores, 1975.
JAMESON, F. Pós-Modernismo. São Paulo: Editora Ática, 1996.

JUDÔ PARA A VIDA



quinta-feira, 11 de novembro de 2010

AULA PRATICA DE PERSONAL PARA TURMA DE PÓS DA SOGIPA - NOV DE 2010

FORAM REALIZADAS ATIVIDADES PRATICAS NA TURMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TREINAMENTO DESPORTIVO E PERSONAL TRAINER.
A DISCIPLINA FOI MINISTRADA PELO PROFESSOR ALAN GRECO NESTE MÊS DE NOVEMBRO.

SEGUEM ABAIXO ALGUMAS FOTOS:

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Grêmio promove seminário sobre futebol em parceria com a UFRGS

O Centro de Dados Digital (CDD) do Grêmio e a Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) realizam entre 10 e 12 de novembro um curso sobre os desafios do alto rendimento no futebol. O seminário é voltado para profissionais do esporte e estudantes.

O seminário ocorre nos dias 10, 11 e 12 deste mês, no salão do Conselho Deliberativo do Grêmio, no estádio Olímpico. Entre os palestrantes, destacam-se o professor da Universidade de Porto (Portugal), Júlio Garganta, o analista de desempenho da seleção brasileira, Rafael Vieira, o preparador físico da seleção portuguesa, José Guilherme Oliveira, e o professor da Universidade Federal de Viçosa, Israel Teodo. Serão discutidos temas como metodologia do futebol, alto rendimento, análise de desempenho e análise tática.




Dr. Rogério Voser, Júlio Garganta que é professor da Universidade de Porto (Portugal)  e Dr. José Cicero Moraes da UFRGS.








Nosso aluno Valdimar Garcia do Curso de Especialização Gestão Esporte e diretor do Porto Alegre Futebol Clube e Dr. Júlio Garganta.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Estudo e futebol: Conheça jogadores que fazem essa combinação render

Nos grupos do Grêmio e do Inter, há atletas que conseguem conciliar faculdade com a profissão
Tatiana Lopes e Diego Guichard



Jogador de futebol tem um dia a dia corrido, com treinos às vezes em dois turnos, jogos, entrevistas, viagens, concentrações. Há quem use o tempo que resta para descansar ou aproveitar com os familiares. Mas há os que continuam atarefados e encontram espaço para os estudos. O esforço, garantem esses profissionais, é válido. Formado em Educação Física, o goleiro Victor, do Grêmio, é um exemplo de profissional bem-sucedido, que conseguiu conciliar o futebol com a faculdade.

Victor treinava durante o dia e estudava à noite. O trabalho de conclusão da faculdade foi feito durante as concentrações. O goleiro estudou de 2001 a 2005, na Escola Superior de Educação Física de Jundiaí, interior de São Paulo.

– Era difícil. Quando o treino era em dois períodos, muitas vezes eu chegava atrasado. Fiz diversos trabalhos durante a concentração, inclusive o de conclusão do curso. O técnico Vagner Mancini (no Paulista) foi muito importante nesse processo, porque ele me liberava da concentração para ficar na aula. Eu saía da concentração, ia para a aula e depois voltava direto para a concentração – lembra.
O goleiro aproveita o que aprendeu na faculdade no dia a dia no Olímpico.
– Eu já aproveito na minha rotina de trabalho. Aplico coisas que aprendi na faculdade nos treinamentos. Também consigo entender melhor os princípios de cada fundamento e quais os objetivos a serem atingidos – destacou. – É um diferencial para a profissão. Acrescenta na vida. Conhecimento ninguém te rouba.


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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

VARGAS NETO E VOSER MINISTRARAM AULA EM PELOTAS - 2010


A Faculdade Sogipa de Educação Física de Porto Alegre começou seus cursos de Especialização na cidade de Pelotas. No 1° Encontro os Doutores Vargas Neto e Voser palestraram sobre a sobre a Pedagogia do Esporte e Metodologia da Pesquisa em Educação Física. 

A Faculdade Sogipa, através do Curso de Pós Graduação em Lutas, promove, no dia 6 de novembro o III Seminário Internacional de Lutas - http://www.portaldojudo.com/?p=15389


III Seminário Internacional de Lutas recebe inscrições




Com apoio da Comissão de Graus da Federação Gaúcha de Judô e do Conselho Regional de Educação Física do Rio Grande do Sul, a Faculdade Sogipa, através do Curso de Pós Graduação em Lutas, promove, no dia 6 de novembro, a terceira edição do Seminário Internacional de Lutas, sob a coordenação do professor Luiz Maduro. O evento é aberto a estudantes e não-estudantes da instituição de ensino e terá duas mesas de debate e palestras, ao longo do dia.

A programação começa às 9h15min, com a discussão sobre perda de peso repentina em atletas de lutas esportivas, com o psicólogo Márcio Geller Marques, o técnico da Oi/Sogipa, Antônio Carlos Pereira, o Kiko, e o professor mestre Jocelito Martins. O evento segue com palestras sobre treinamento funcional e substâncias ergogênicas, ministradas pelos professores Fabrício Dellvechio e Alexandre Nunes.
No encerramento, ocorrerá uma segunda mesa redonda, que discutirá se somente a formação do faixa preta é suficiente para ser professor. Essa última parte terá a participação de representantes de outras federações, além da FGJ, e será mediada pelo professor Francisco Vargas Neto.
“O Seminário de Lutas será muito importante para a discussão de temas relevantes para os treinadores e professores”, diz o professor Luiz Maduro. Maiores informações e inscrições através do e-mail luizalcidesmaduro@gmail.com.

PÓS GRADUAÇÃO LATU SENSU EM PELOTAS

A FACULDADE SOGIPA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DE PORTO ALEGRE ESTA LANÇANDO  3 CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO EM PELOTAS PARA 2011.

domingo, 17 de outubro de 2010

INICIA COM SUCESSO A PÓS DA FACULDADE SOGIPA DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM PELOTAS - 16 E 17 DE NOVEMBRO de 2010

Neste final de semana deu inicio as especializações em Pelotas. 
Esteve presente na abertura o Diretor Administrativo Milton Sonza Dri.


CURSOS:TREINAMENTO DESPORTIVO E PERSONAL TRAINER e ENSINO E TREINAMENTO DOS ESPORTES COLETIVOS.








Dr.Francisco X. de Vargas Neto foi muito elogiado ao ministrar a disciplina de Pedagogia do Esporte.




Foto do grupo ao final da aula.